quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Origem pagã do domingo é admitido por BATISTAS

O Dr. EDWARD T. HISCOX, autor de um Manual da Igreja Batista, numa conferência para ministros da denominação batista, realizada cm Nova York, no dia 13 de novembro de 1893, leu extenso discurso sobre a mudança do sábado para o domingo.
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Um discurso magnífico, de que não me furto ao prazer de citar trechos para os amigos batistas que nos combatem aqui no Brasil. Esse discurso foi parcialmente reproduzido no The Watchman Examiner, órgão batista editado em Nova York, edição de 16 de novembro de 1893.
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Eis alguns trechos reproduzidos ipsis verbis, como constam do jornal em apreço:
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"Havia e há um mandamento para santificar-se o sábado, mas aquele sábado não era o domingo. Será dito, talvez, e com ostentação de triunfo, que o sábado foi transferido do sétimo para o primeiro dia da semana, com todos os seus deveres, privilégios e sanções.
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"Desejando ardentemente informações sobre este assunto, que tenho estudado por muitos anos, pergunto: Onde se pode achar o relato de tal transferência? Não no Novo Testamento, absolutamente não! Não há na Escritura evidência de mudança da instituição do sábado, do sétimo para o primeiro dia da semana.
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"Desejo dizer que esta questão do sábado – deste ponto de vista – é a questão mais séria e embaraçosa relacionada com as instituições cristãs que atualmente reclamam a atenção do povo cristão; e a única razão por que não é ela um elemento de perturbação no pensamento cristão e nas discussões religiosas, é porque O MUNDO CRISTÃO A TEM ACEITADO com a convicção de que se efetuou qualquer transferência já no princípio da história cristã. ...
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"É para mim incompreensível que Jesus, vivendo durante três anos com Seus discípulos, conversando com eles muitas vezes sobre a questão do sábado, tratando-a nos seus vários aspectos, ressalvando-a das falsas interpretações, nunca Se referisse a uma transferência desse dia; mesmo durante os quarenta dias de vida após Sua ressurreição, tal coisa não foi indicada. Nem tampouco, quanto ao que saibamos, o Espírito Santo, que fora enviado para lhes fazer lembrar tudo quanto haviam aprendido, tratou desta questão. Nem ainda os apóstolos inspirados, pregando o Evangelho, fundando igrejas, aconselhando e instruindo, discutiram ou abordaram este assunto.
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"Além disso estou bem certo de que o domingo foi posto em uso como dia religioso, bem no princípio da história cristã, pois ASSIM APRENDEMOS DOS PAIS DA IGREJA e de outras fontes. MAS QUE PENA TER VINDO ELE ESTIGMATIZADO COM A MARCA DO PAGANISMO E CRISMADO COM O NOME DO DEUS SOL, QUANDO ADOTADO E SANCIONADO PELA APOSTASIA PAPAL, E DADO AO PROTESTANTISMO COM UM LEGADO SAGRADO." (Grifos e versais nossos).
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Aí está uma confissão honesta. O domingo não tem sanção escriturística. É invenção humana e procede de fonte impura: paganismo.
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Vamos citar outra confissão honesta relativa à origem extrabíblica do domingo, feita por outro renomado pastor batista e, notem bem, da Primeira Igreja Batista de Dayton, Estado de Ohio, EE. UU. Extraímo-la do The Watchman Examiner, órgão oficial da denominação batista, edição de 25 de outubro de 1956.
O Pastor ALBERT CALHOUN PITTMAN declara textualmente:
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"... aqueles primitivos cristãos sentiram a necessidade de se reunirem em tempos aprazados para a adoração. Assim começaram a se reunir no primeiro dia do semana, para comemorarem a ressurreição de Cristo dentre os mortos.
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"Primitivamente reuniam-se no domingo de manhã porque a domingo não era um dia feriado MAS SIM UM DIA DE TRABALHO NORMAL como os demais. Em uma carta escrita por Plínio ao imperador Trajano, e que tem sido preservada, lemos que aqueles antigos cristãos tinham uma breve reunião ao romper do dia no primeiro dia da semana, cantavam um hino a Cristo, ligavam-se por um voto de companheirismo, partilhavam uma merenda religiosa e EM SEGUIDA RETORNAVAM AO SEU TRABALHO, para os seus labores da semana." (Grifos e versais nossos, para realce)
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Isto quer dizer que o ilustre ministro batista concorda com a realidade histórica; com o fato indestrutível: O DOMINGO É INVENÇÃO HUMANA!!!
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Aqui mesmo no Brasil ocorreu, há 40 anos um fato interessante. Os batistas, movidos de espírito polêmico atacavam, pela imprensa, o aspersionismo e o pedobatismo pelo fato de um órgão presbiteriano defender essas práticas. Num desses ataques, O Jornal Batista aventou a idéia de que não há na Bíblia prova taxativa para justificar o batismo de crianças, e isso era uma razão para não o aceitar. Em réplica, O Puritano, órgão então oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil, editado no Rio em edição de 7 de maio de 1925, afirmava:
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"Se, pelo fato de não termos na Bíblia uma prova absoluta e taxativa para o batismo infantil, isto tira o valor da doutrina, diga-nos aqui à puridade o bom do Jornal [órgão batista]: em que fica o colega com a guarda do domingo e não do sábado? Pode o colega mostrar no Novo Testamento, de modo positivo, um mandamento para mostrar a guarda do domingo? DAMOS DOIS MIL CONTOS ao colega se no-la apresentar. ..." (Grifos e versais nossos).
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E o órgão batista mudou de conversa... perdeu ótima oportunidade de abocanhar dois milhões de cruzeiros, naqueles tempos... Por quê? Porque a guarda do domingo, bem como o aspersionismo e o pedobatismo, são práticas pagãs que se infiltraram na igreja cristã. Gradativamente, em função da apostasia e da acomodação com o Estado. É o que nos diz a História. Mas a nossa regra de fé é a Bíblia, e o que nela não consta, deve ser rejeitado.
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Bem, noutro tópico eu chamei a atenção do nosso irmão Marlington quanto ao uso da palavra "hipócrita" que creio ser muito severa. Acho que seria melhor dizer "incoerente", pois realmente se aceitam a validade e vigência do 4o. mandamento como princípio originário da criação do mundo, portanto moral e universal, então não há porque acatar o que vem da mera tradição católica, como é o domingo. E, pior, vem do mais negro paganismo, como pastores batistas admitiram.
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

OS METODISTAS, A LEI E O SÁBADO

Milhões de cristãos metodistas por todo o mundo têm sempre honrado a memória do chamado “pai do metodismo”, João Wesley, o grande reavivalista do século XVII. A posição de Wesley sobre a validade e vigência da lei divina foi assim por ele expressa:

“Mas, a lei moral, encerrada nos Dez Mandamentos e reforçada pelos profetas, Ele (Cristo) não a anulou. Sua vinda não teve por propósito revogar nenhuma parte da mesma. Esta é uma lei que nunca pode ser ab-rogada. . . . Cada parte desta lei tem que permanecer em vigor sobre toda a humanidade, por todas as idades, sem depender de tempo ou lugar, ou qualquer outras circunstâncias propensas à troca, senão da natureza de Deus e a natureza do homem, e sua insubstituível relação mútua”. – The Works of the Rev. John Wesley, A.M. (As obra do Rev. John Wesley, A.M.), Johnny Emory, ed. (New York: Eaton & Mains), Sermão 25, vol. 1. pág. 221:

Wesley chegou a dizer de modo vigoroso:

“Na mais alta categoria dos inimigos do evangelho de Cristo, estão aqueles que, aberta e explicitamente, “julgam a lei”, e “falam mal da lei”; aqueles que ensinam os homens a quebrar . . . não somente um . . . mas todos os mandamentos de um só golpe. . . Isto é, na verdade, demolir enunciados com muita violência. . . ; isto é resistir na cara a nosso Senhor”. – Works of Wesley–Obras de Wesley (New York: Waugh & Mason, 1833)].

Tal firme posição desse homem de Deus se reflete no documento confessional há séculos acatado pelos metodistas, os “39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra”, ao estipular em seu artigo 7, sobre a lei divina:

“O Velho Testamento não é contrário ao Novo: pois tanto no Velho quanto no Novo Testamento a vida eterna é oferecida à humanidade por Cristo, que é o único mediador entre Deus e o homem, sendo tanto Deus quanto homem. . . . Conquanto a lei dada por Deus mediante Moisés, no que tange a cerimônias e ritos, não seja vigente para os cristãos, nem os seus preceitos civis . . . não obstante nenhum cristão de modo algum está livre da obediência aos mandamentos que são denominados Morais”.–Artigo 7 dos “Trinta e Nove Artigos de Religião”. [Obs.: Esta mesma confissão é adotada pela Igreja Episcopal].

Como visto acima, tanto Wesley quanto o documento confessional metodista reconhecem a divisão das leis divinas como “moral”, “cerimonial”, “civil”, etc.

Sobre a perpetuidade do sábado, declarou ainda Wesley:

“‘Seis dias farás todo o tipo de obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus’. Não é teu, mas o dia de Deus. Ele o reivindica para Si próprio. Ele sempre o reivindicou para Si, desde o próprio início do mundo. ‘Em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, e descansou no sétimo dia. Portanto o senhor abençoou o dia do sábado e o santificou’. Ele o santificou; isto é, ele o tornou santo; ele o reservou para o Seu próprio serviço. Ele determinou que, enquanto o sol e a lua, os céus e a terra, durassem, os filhos dos homens deviam passar esse dia no culto Àquele que ‘lhes deu vida e respiração e todas as coisas’”. —John Wesley, “A Word to a Sabbath-breaker” [uma palavra a um violador do sábado], em Works, Vol. 11, págs. 164-166.


Tais pensamentos são compartilhados por outros autores da fé metodista:

“2. O sábado é indispensável ao homem, sendo propiciador do seu mais elevado bem, física, intelectual, social, espiritual e eternamente. Daí sua observância liga-se às melhores promessas, e sua violação com as mais severas penalidades. Êxo. xxiii, 12; xxxi, 12-18; Neem. xiii, 15-22; Isa. lvi, 2-7; lviii 13, 14; Jer. xvii, 21-27; Eze. xx, 12, 13; xxii, 26-31. Sua santidade era muito distintamente assinalada no ajuntamento do maná. Êxo. xvi, 22-30.
“3. A lei original do sábado foi renovada e tornada uma parte destacada da lei moral, ou dez mandamentos, dado mediante Moisés no Sinai. Êxo. xx, 8-11”.—Amos Binney e Daniel Steele, Binney's Theological Compend Improved (ed. 1902), pág. 170.

Na discussão sobre o sentido dos “sábados” de Colossenses 2:16, eis como o erudito metodista Adam Clarke se manifestou:

“‘Ninguém vos julgue pelo comer ou beber’ . . . O apóstolo aqui se refere a algumas particularidades do escrito de ordenanças, que foram abolidas, a saber, a distinção de carnes e bebidas . . . e a necessidade da observância de certos feriados e festivais, tais como as Luas novas e sábados particulares ou aqueles que deviam ser observados com incomum solenidade; todos eles foram abolidos e cravos na cruz, e não mais eram de obrigação”. (Clarke’s Commentary).
E reforçando o que já foi afirmado acima, que o sábado é mandamento de caráter moral, não cerimonial, as palavras do famoso e abalizado comentarista bíblico metodista cabem bem aqui, ao comentar a lei dos Dez Mandamentos em Êxodo 20:
“É digno de nota que nenhum destes mandamentos, OU PARTE DELES, pode . . . ser considerado cerimonial. Todos são morais e, conseqüentemente, de eterna obrigação”.—Clarke’s Commentary, Vol. 1, (sobre Êxo. 20).
Vejamos agora o pensamento de outro erudito, o Metodista Episcopal Amos Binney, em Theological Compend:
“É verdade que não há ordem positiva para o batismo infantil . . . Nem há qualquer ordem para observar o primeiro dia como dia santificado”. Págs. 180, 181.

OS PRESBITERIANOS, A LEI E O SÁBADO

A Igreja Presbiteriana, no Brasil, se subdividiu, mas as partes mantêm a doutrina uniforme. Divergem nas questões administrativas. Assim também são as outras denominações evangélicas (Batistas: Primeira Igreja, Peniel, Filadélfia, Sião, etc.; Assembléia de Deus: Missão, Madureira, etc.)

Os presbiterianos têm origens nas reformas levantadas na Suíça, na França e na Escócia. “No entanto, as raízes históricas dessa igreja podem ser traçadas diretamente de volta a João Calvino”.-R. N. Champlin, Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Volume 3, página 230.
Portanto, o grande reformador francês, João Calvino, é o patrono do presbiterianismo.
Agora, discutamos o que pensam, realmente, os líderes PRESBITERIANOS a respeito da obediência a Deus. Defendem eles o antinomismo (doutrina do que se opõe à lei)? O que ensinam os escritores, pastores, mentores, comentaristas e eruditos bíblicos sobre esses assuntos? Os crentes presbiterianos têm sido esclarecidos sobre a questão da obediência, ou isso é considerado assunto sem importância? Vamos analisar isso, juntos.

(1) O Que é a Lei de Deus, o Que São os Dez Mandamentos?

No Catecismo Maior, que é onde encontramos as instruções essenciais para um crente presbiteriano, na resposta à pergunta 93, encontramos:

“A lei moral é a declaração da vontade de Deus, feita ao gênero humano, dirigindo e obrigando todas as pessoas à conformidade e obediência pessoal, perfeita e perpétua a ela-nos apetites e disposições do homem inteiro, alma e corpo, e no cumprimento de todos aqueles deveres de santidade e retidão que se devem a Deus e ao homem, prometendo vida pela obediência e ameaçando com a morte a violação dela”.—pág. 93.

E na resposta à pergunta 98, diz:

“A lei moral acha-se resumidamente compreendida nos dez mandamentos”.—pág. 95.

Portanto, a LEI DE DEUS, conforme vimos, “é a DECLARAÇÃO DA VONTADE DE DEUS”!

(2) Para Que Serve a Lei Moral, os Dez Mandamentos?

O mesmo Catecismo Maior, nas págs. 94 e 95, apresenta uma resposta muitíssimo apropriada:

“A lei moral é de utilidade a todos os homens, para os instruir sobre a natureza e vontade de Deus e sobre os seus deveres para com Ele, obrigando-os as andar conforme a essa vontade; . . . aos homens não regenerados para despertar as suas consciências a fim de fugirem da ira vindoura e forçá-los a recorrer a Cristo; . . . aos que são regenerados e crentes em Cristo . . . para lhes mostrar quanto devem a Cristo por cumpri-la e sofrer a maldição dela, e para bem deles, e assim provocá-los a uma gratidão maior e a manifestar esta gratidão por maior cuidado da sua parte em conformarem-se a esta lei, como regra de sua obediência. . . . A lei moral acha-se resumidamente compreendida nos dez mandamentos, que foram dados pela voz de Deus no monte Sinai e por Ele escritos em duas tábuas de pedra, e estão registrados no capítulo vigésimo de Êxodo”.—Respostas 95 a 98.

(3) Desde Quando Existe a Lei de Deus, os Dez Mandamentos?

No capítulo XIX, da Confissão de Fé (da Igreja Presbiteriana), nós encontramos o seguinte:

“I. Deus deu a Adão uma lei como um pacto de obras. Por este pacto Deus o obrigou, bem como toda sua posteridade, a uma obediência pessoal, inteira, exata e perpétua; prometeu-lhe vida sob a condição dele cumprir com a lei e o ameaçou com a morte no caso dele violá-la; e dotou-o com o poder e capacidade de guardá-la. . . .
“II. Essa lei, depois da queda do homem, continuou a ser uma perfeita regra de justiça. Como tal foi por Deus entregue no monte Sinai em dez mandamentos e escrita em duas tábuas”-pág. 35.
Pelo que lemos acima, não há nenhuma dúvida, entre os mentores presbiterianos, de que os Dez Mandamentos foram dados a Adão, ANTES DA QUEDA.

Portanto, a resposta a esta pergunta deve ser: Desde a criação do mundo!

(4) Existe a Lei Moral e a Lei Cerimonial?

Quem vai responder a esta pergunta é o erudito bíblico John Davis, autor de um dos mais famosos dicionários bíblicos, que já alcançou várias edições. Ele assegura que:

“Os DEZ MANDAMENTOS, sendo a lei fundamental e sumária de toda MORAL, permanecem firmes; baseiam-se na imutável natureza de Deus e nas relações permanentes do homem sobre a terra. . . . A LEI CERIMONIAL a que se refere a carta aos Hebreus 8:7, como o primeiro pacto, ela a declara como antiquada e prestes a perecer. . . . O Apóstolo não julgou necessário obrigar a ela os gentios, Atos 15:23-28. Tinha função transitória, apontando para Cristo, nosso sumo pontífice por meio de seu sacerdócio, de seus sacrifícios, de suas cerimônias e de seus símbolos”.—John D. Davis, Dicionário da Bíblia, págs. 356 e 357 (versais acrescentados).

Também da Confissão de Fé (da Igreja Presbiteriana), extraímos estas informações:

“III. Além dessa lei [dos dez mandamentos], geralmente chamada LEI MORAL, foi Deus servido dar ao Seu povo de Israel, considerado uma igreja sob a Sua tutela, LEIS CERIMONIAIS que contêm diversas ordenanças típicas. Essas leis, que em parte se referem ao culto e prefiguram Cristo, as Suas graças, os Seus atos, os Seus sofrimentos e os Seus benefícios. . . estão todas abrogadas sob o Novo Testamento”.—págs. 35 e 36 (versais acrescentados).

Dr. Albert Barnes, notável comentarista presbiteriano, comentando Mateus 5:18, diz:

“As leis dos judeus estavam geralmente divididas em morais, cerimoniais e judiciais. As leis morais são aquelas que emanam da natureza das coisas - tais como o dever de amar a Deus e Suas criaturas. Estas não podem ser abolidas, pois jamais poderá ser correto odiar a Deus ou aos nossos semelhantes. Dessa natureza são os Dez Mandamentos; e estes nosso Salvador não aboliu nem suprimiu”.—Notes, Explanatory and Practical, on the Gospel, Vol. 1, pág. 65.

De tudo que está registrado, fica bem claro que os mestres presbiterianos admitem haver pelo menos duas leis de que fala a Escritura: (a) Lei Moral—sumarizada nos Dez Mandamentos; e (b) Lei Cerimonial—representada pelos sacrifícios e ordenanças rituais para Israel.

(5) A Que Tipo de Lei, Dentre as Referidas Acima, o Apóstolo Paulo Apresenta em Colossenses 2:16?

O Dr. Albert Barnes, acima referido, e conhecido autoridades presbiteriana, assim se expressou sobre o texto de Colossenses 2:16:

“ ‘Ou dos sábados’. A palavra ‘sábado’, no Velho Testamento, é aplicada não somente ao sétimo dia, mas a todos os outros dias de repouso sagrado que eram observados pelos hebreus, e particularmente ao começo e encerramento de suas grandes festividades. Há, certamente, referência a esses dias nesse lugar, visto que a palavra é usada no plural e o apóstolo não se refere particularmente a o assim chamado sábado, propriamente. Não há nada que indique tivesse ele ensinado não haver nenhuma obrigação de observar qualquer dia santificado, pois não há a menor razão para crer que ele tencionasse ensinar que um dos Dez Mandamentos tivesse deixado de ser obrigatório para a humanidade.
“Se houvesse usado a palavra no singular, ‘o sábado’, teria ficado claro, naturalmente, que ele pretendia ensinar que esse mandamento havia deixado de ser obrigatório, e que o sábado não mais devia ser observado. Mas o uso do termo no plural e o contexto, mostram que tinha sua atenção voltada para o grande número de dias que eram observados pelos hebreus como festas, como parte de sua lei típica e cerimonial, e não para a lei moral ou os Dez Mandamentos. De nenhuma parte da lei moral - pode dizer-se ser ‘uma sombra das coisas futuras.’ Estes mandamentos são, em virtude da natureza da lei moral, de perpétua e universal obrigatoriedade”.—Notes on Colossians, edição de 1850, págs. 306 e 307.

Mais uma questão devidamente esclarecida. E muito bem esclarecida, pelo ilustre Dr. Albert Barnes, comentador de reconhecido valor no meio presbiteriano.

(6) Qual a Origem do Sábado do Quarto Mandamento?

O Dr. Archibald A. Hodge, membro da Junta Presbiteriana de Publicações, e antigo Professor no Seminário Princeton (Presbiteriano), nos Estados Unidos, escreveu um folheto, no qual apresenta uma defesa da perpetuidade do sábado como dia santificado por Deus. Dele extraímos o seguinte:

“Deus instituiu o sábado na criação do homem, separou o sétimo dia para esse fim e ordenou sua observância como uma obrigação universal e perpétua à raça”.—Folheto N° 175.

Conforme o Dr. Hodge, o sábado teve sua ORIGEM NA CRIAÇÃO, antes, portanto, da queda do homem. Antes de ter havida necessidade de um sistema de sacrifícios e rituais típicos.
Recorremos, também, ao Professor John D. Davis, reforçando o que já foi assegurado.

“SÁBADO, Descanso. Dia de descanso instituído por Deus, para ser observado por todos os homens. Tendo completado a obra da criação em seis dias, cessou de trabalhar no dia sétimo. ‘E abençoou o dia sétimo e o santificou; porque nele mesmo cessara de toda a sua obra que Deus criou para fazer’, Gên. 2:1-3”.—Dicionário da Bíblia, pág. 519.

(7) Há Razões Para Observarmos o Sábado do Sétimo Dia?

Ainda o Professor Davis, com sua autoridade:

“A doutrina ensina claramente que este dia foi ordenado por Deus, para repouso do corpo, e bem-estar do homem; que o deviam observar, imitando o exemplo que Deus dá, e por causa das bênçãos por Ele conferidas”.—Dicionário da Bíblia, pág. 520.

Agora, do Breve Catecismo, editada pela Casa Editora Presbiteriana:

“O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em Sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para ser um dia de santo descanso a Ele dedicado. . . . proíbe a omissão ou a negligência no cumprimento dos deveres exigidos, e a profanação deste dia por meio de ociosidade, ou por fazer aquilo que é em si mesmo pecaminoso, ou por desnecessários pensamentos, palavras ou obras acerca de nossos negócios e recreações temporais. . . . Deus nos concede de fazermos uso dos seis dias da semana para os nossos interesses temporais: o reclamar Ele para Si a propriedade especial do dia sétimo, o Seu próprio exemplo, e a bênção que Ele conferiu ao dia de descanso”.—Breve Catecismo de Doutrina Cristã, págs. 17 e 18.

(8) Por Quanto Tempo Deve Durar o Mandamento do Sábado?

Recorremos, ainda desta vez, ao que disse o erudito John Davis:

“O sábado foi instituído para benefício do gênero humano; as suas obrigações duram enquanto o homem viver . . .”.—Dicionário da Bíblia, pág. 520.
“A respeito do quarto mandamento, disse Jesus: ‘O sábado foi feito para o homem’; segue-se, pois, que a lei permanece em toda a sua força enquanto o homem existir sobre a terra”.—Dicionário da Bíblia, pág. 356.

Também afirma o Dr. Thomas Chalmers, pregador presbiteriano, de grande prestígio:

“Para a permanência do sábado, portanto, podemos invocar o seu lugar no decálogo, onde ele permanece abrigado entre os preceitos morais de uma retidão imutável e eterna”.—Sermons, Vol. 1, págs. 51 e 52.

(9) Contra o Quê Jesus Se Levantou Com Relação ao Sábado?

“No tempo de Cristo, os fariseus aplicavam a lei do descanso aos atos mais triviais da vida, proibindo muitas obras de necessidade e misericórdia. Acusaram a Jesus por fazer curas em dia de Sábado, ao mesmo tempo em que achavam lícito retirar o boi, o animal, ou a ovelha que tivesse caído dentro de um poço. Também julgavam necessário levar os animais a beber, como em qualquer outro dia da semana, Mat. 12:9-13; Luc. 13:10-17. E não eram somente as curas feitas em dia de Sábado que eles condenavam. Quando os discípulos de Jesus passavam pelas searas e colhiam espigas, e machucando-as nas mãos as comiam, porque tinham fome, os fariseus os censuraram, como se fosse essencialmente o mesmo trabalho de fazer colheitas e moer o trigo. A isto nosso Senhor deu uma notável resposta”.—Dicionário da Bíblia, pág. 520.

Num livreto, intitulado ABC Doutrinário do Candidato à Publica Profissão de Fé, de autoria do insigne hebraísta Guilherme Kerr, encontramos o seguinte:

“Jesus condenou a tradição que os judeus acrescentaram à Lei de Deus”.—pág. 19.

Daí, podemos afirmar, com toda convicção: Jesus não Se levantou contra os Mandamentos, nem contra o sábado. O que Jesus fez, foi não Se ajustar às formas e aos acréscimos que os escribas e fariseus fizeram à Lei de Deus.

(10) O Que Deve Fazer o Cristão, Numa Demonstração Prática de Sabedoria?

“São sábios aqueles que temem a Deus e guardam os Seus mandamentos; a sabedoria piedosa, assim adquirida, pelo estudo da lei escrita, pela observação do coração humano, e por uma vida de santidade, quando manifestada, é fonte de vida”.-Dicionário da Bíblia, pág. 356.

A ASSEMBLÉIA DE DEUS, A LEI E O SÁBADO

Por todos os lugares, os membros das Igrejas têm uma forma de entender a Bíblia, que nem sempre se encaixa naquilo que ensinam os seus líderes -- pastores, professores, evangelistas e escritores.
Por isso, chamamos a atenção para o conselho bíblico, que diz: “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus. ... Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas” (Hebreus 13:7, 17).
Se o conselho bíblico é que as ovelhas devem lembrar-se e sujeitar-se aos seus pastores, QUANDO ELES ENSINAM A PALAVRA DE DEUS, nada mais correto do que saber o que ensinam alguns pastores.
Por exemplo, o que ensinam os líderes religiosos da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, a respeito de assuntos que falam da obediência? O que dizem a respeito da Lei de Deus? E sobre o sábado? O que eles deixaram registrado, para a sadia orientação de seus rebanhos? Vamos conferir?

(1) O Que é a Lei de Deus? O Que São os Dez Mandamentos?

O Pr. Carlo Johansson, assembleiano, responde da seguinte maneira:

“A lei é a vontade de Deus, no Decálogo”. -- Síntese Bíblica do Velho Testamento, pág. 48.

Já o Pr. Harold J. Brokke, também pentecostal, afirma isto:

“A lei é uma parte vital do governo divino no mundo em nossos dias... a santa lei de Deus é um pré-requisito divino para uma experiência mais profunda da graça”. -- Prosperidade Pela Obediência, pág. 10.

Por sua vez, , o Pr. Myer Pearlman, pentecostal, professor de muitos pastores, inclusive do Pr. N. Lawrence Olson, que foi por muitos anos o orador do Programa de Rádio A Voz das Assembléias de Deus, assim se expressou:

“Os mandamentos representam e expressão décupla da vontade de Jeová e a norma pela qual governa os Seus súditos”. -- Através da Bíblia, pág. 27.

Conforme foi visto acima, estes pastores pentecostais têm a Lei de Deus, os Dez Mandamentos, numa alta estima. E o conselho bíblico é que se deve obedecer aos pastores que falam a PALAVRA DE DEUS.
Apenas os que falam a sua própria palavra, é que não devem ser atendidos. Especialmente, aqueles que usam sua própria palavra, mas dizem que é a palavra de Deus, enganosamente. Esses devem ser confrontados e combatidos com a “Espada do Espírito”.

(2) Para que Serve a Lei, os Dez Mandamentos?

Já citado, o Pr. Harold J. Brokke, dá várias respostas a essa pergunta. Ele diz:

“Nós não podemos compreender a salvação sem entender a lei de Deus. ... Deus revela Sua vontade, no tocante ao procedimento do homem, por meio dos mandamentos que lhe apresenta. ... O propósito da lei é fazer com que os homens sintam sua necessidade de Jesus Cristo e do Seu evangelho de perdão. ... Pela lei vem o conhecimento do pecado. Os homens precisam de buscar a Deus, reconhecendo-se pecadores, ou seja, criaturas que sabem ter desobedecido a lei e o governo de Deus, reconhecendo-se verdadeiros inimigos do próprios Deus pelo desrespeito às Suas leis”. – Prosperidade Pela Obediência, págs. 14, 15, 16 e 17.

Tendo consciência da necessidade do homem com relação ao cuidado e proteção de Deus, o Pr. Myer Pearlman, atrás referido, escreveu:

“Os mandamentos de Deus são cercas, por assim dizer, que impedem ao homem entrar em território perigoso e dessa maneira sofrer prejuízo para sua alma”. -- Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, pág. 91.

Concordando de que a lei de Deus é para o benefício do homem, o Pr. Carlo Johansson declarou o seguinte:

“O decálogo - o fundamento do pacto e o mais essencial da lei, como também a condição para vida e felicidade”. -- Síntese Bíblica do Velho Testamento, pág. 116.

Resumindo o que eles disseram: a lei de Deus serve: a) para compreendermos a salvação; b) para revelar a vontade de Deus; c) para fazer os homens sentirem necessidade de Cristo; d) para saber o que é o pecado; e) para ser como cerca protetora do perigo; f) como condição de vida e felicidade.

Todas estas coisas são muito boas razões para um cristão obedecer a Deus! Além de tudo, estão de acordo com a palavra de Deus.

(3) Desde Quando Existem os Dez Mandamentos, a Lei de Deus?

Também da Assembléia de Deus, o Pr. Orlando Spencer Boyer, comentarista, escritor, pastor, professor e autor de muitos livros, registrou estas palavras sobre o Decálogo:

“Não se deve pensar que não existia nada destes mandamentos antes de Moisés. Foram escritos nas mentes e nas consciências dos homens desde o princípio”. -- Pequena Enciclopédia Bíblica, pág. 198.

(4) Precisamos de Outra Lei, Além do Decálogo, Para Nos Indicar o Que é o Pecado?

Quem responde muito bem a esta pergunta, também, é o Pr. Orlando S. Boyer, quando diz:

“Não há pecado que não é condenado por um dos Dez Mandamentos”. – Pequena Enciclopédia Bíblica, pág. 198.

(5) Existe a Lei Moral e a Lei Cerimonial?

Mais uma vez o Pr. Boyer nos apresenta aquilo que tem aprendido de Deus, em anos de estudo da Palavra:

“Algumas pessoas dão ênfase à distinção entre mandamentos ‘morais’ e mandamentos ‘cerimoniais’. As exigências ‘morais’ são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso. ... As leis ‘cerimoniais’ podem ser abrogadas na mudança de dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal distinção”. -- Marcos: O Evangelho do Senhor, págs. 38 e 39.

E o Pr. Antonio Gilberto, também da Assembléia de Deus, confirma:

“A parte moral da lei é eterna e universal”. -- Manual da Escola Dominical, pág. 86.

E eis um comentário bíblico muito usado nos meios pentecostais, com sua clara definição:
“Se Jesus não veio abolir a lei, todas as leis do AT ainda se aplicam a nós hoje? É preciso lembrar que havia três categorias de leis: a cerimonial, a civil e a moral.

(1) A lei cerimonial diz respeito especificamente à adoração por parte de Israel (Levítico 1: 2, 3). Seu propósito primário era apontar adiante, para Cristo, portanto, não seria mais necessária depois da morte e ressurreição de Jesus. Mesmo não estando mais ligados à lei cerimonial, os princípios que constituem a base da adoração -- amar e adorar a Deus Santo -- ainda se aplicam. Jesus foi frequentemente acusado pelos fariseus de violar a lei cerimonial.

(2) A lei civil se aplicava à vida cotidiana em Israel (Deuteronomio 24:10, 11). Pelo fato de a sociedade e a cultura modernas serem tão radicalmente diferentes das daquele tempo, esse código como um todo não pode ser seguido. Mas os princípios éticos contidos nos mandamentos são atemporais, e devem guiar nossa conduta. Jesus demonstrou estes princípios por meio de sua vida exemplar.

(3) A lei moral (como os Dez Mandamentos) é a ordem direta de Deus, exige uma obediência total (Exodo 20:13), pois revela sua natureza e vontade. Assim, ainda é aplicável em nossos dias. Jesus obedeceu completamente à lei moral”. -- Bíblia de Estudos Aplicação Pessoal, Almeida. (CPAD—Casa Publicadora das Assembléias de Deus).

(6) A que Tipo de Lei o Apóstolo Paulo Se Refere em Colossenses 2:16?

O Pr. Myer Pearlman responde, apropriadamente, a esta questão, quando escreve:

“A sua relação com a lei cerimonial (vers. 15,16). As festas, os dias santos e outras observâncias cerimoniais judaicas não passam de símbolos e figuras representando Cristo. Agora, desde que Cristo cumpriu os símbolos, os mesmos tornam-se desnecessários”. -- Através da Bíblia, pág. 293.

(7) E o Sábado do Quarto Mandamento, Qual a Sua Origem?

Num livro preparado pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD), para tirar algumas dúvidas sobre certos assuntos, intitulado A Bíblia Responde, nós lemos esta declaração:

“O observador mais acurado vai perceber que o sábado não é um mandamento originado na lei mosaica (Gên. 2:3), ainda que mais tarde a ela incorporado”. -- A Bíblia Responde, pág. 123.

Depois dele, quem responde a esta pergunta é o Pr. Carlo Johansson. Ele escreveu estas palavras:

“O sábado tem a sua origem na criação, Gên. 2:1-3”. -- Síntese Bíblica do Velho Testamento, pág. 42.

O Pr. Myer Pearlman, estudioso e dedicado, completa o que foi dito acima, da seguinte maneira:

“O Grande Arquiteto do Universo completou em seis dias Sua obra da criação, e descansou no sétimo dia. ... No sétimo dia Ele descansou, dando ao homem um exemplo, trabalhando seis dias e descansando no sétimo”. -- Através da Bíblia, págs. 14 e 15.

Conclusão: A origem do sábado, ao contrário do que ensinam alguns cristãos desinformados, não é a doação da Lei dos Dez Mandamentos, no Monte Sinai. Conforme os estudiosos da Bíblia, da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, foi na SEMANA DA CRIAÇÃO. Seis dias de trabalho, e o sétimo para o descanso e culto.

(8) Há Razões Para Descansarmos no Sábado?

O Pr. Harold J. Brokke é bastante enfático, e categórico, ao dar uma resposta a esta questão:

“É possível que alguém imagina que a transgressão desse quarto mandamento é menos grave do que a transgressão dos outros nove. A verdade, porém, é que quem se dispõe a transgredir o quarto mandamento já tem no coração a inclinação de transgredir um ou mais dos outros mandamentos. . . .
“Por que deve o homem guardar o sábado do Senhor? Porque é justo! Segue-se aqui o mesmo princípio de não furtar porque não é justo”. -- Prosperidade Pela Obediência, págs. 58 e 59.

(9) Contra o Quê Jesus Se Levantou Com Relação ao Sábado?

Alguns cristãos pensam que Jesus combateu o sábado do quarto mandamento. Será mesmo? A Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD) publicou um livro, comentando, brevemente, toda a Bíblia. Nele nós encontramos:

“O zelo dos fariseus não era pela Lei de Deus, mas das suas próprias tradições. Tinham tornado o dia de descanso em um dia cheio de preceitos e exigências absurdas. Jesus deliberadamente pisou-as, e estabeleceu o princípio de que ‘é lícito fazer bem no sábado’(v.9)”. -- S. E. McNair, A Bíblia Explicada, pág. 355.

Comentando sobre Mateus, capítulo 12, o Pr. Myer Pearlman escreveu:

“O capítulo 12 registra a oposição dos fariseus a Jesus. Seus motivos para opor-se a Ele eram os seguintes: Sua origem humilde; Sua associação com os pecadores; e a Sua oposição às tradições. O capítulo 12 descreve a oposição vinda pela última razão mencionada”. -- Através da Bíblia, pág. 193.

(10) Que Tipo de Trabalho Jesus e Seu Pai Fazem no Sábado?

Outra vez, o Pr. Myer Pearlman! Ele escreveu um comentário do Evangelho de João. Vejamos o que ele disse sobre João 5:15-20 (que é o texto preferido de que muitos crentes usam para tentar “provar” que Jesus “trabalhou” no sábado):

“‘Mas Ele [Jesus] lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também’. Noutras palavras, Deus trabalha no sábado, sustentando o universo, comunicando vida, abençoando os homens, respondendo as orações”. -- João - “Ouro Para Te Enriquecer”, pág. 59.

(11) Como o Cristão Demonstra o Seu Amor a Deus?

Referindo-se a 1 João 2:2-6 e 5:2 e 3, o mesmo Pr. Pearlman escreveu, apropriadamente, estas palavras:

“O nosso amor a Deus encontra a sua manifestação na observância de Seus mandamentos. ... Obediência aos mandamentos de Deus em imitação de Cristo. ... Assim sendo, ele [o apóstolo João] ordena aos homens que dêem prova do seu conhecimento de Deus. Para saberem de certo se têm ou não o conhecimento de Deus, a prova é simples - guardam os mandamentos de Deus?” -- Através da Bíblia, págs. 344 e 341.

Isso está perfeitamente de acordo com as palavras do Senhor Jesus, em João 14:15 e 21, que diz:

“Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos. . . . Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda esse é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele”.

(12) Diante de Tudo o Que Foi Apresentado, Qual Deve Ser a Posição de Cada Ovelha do Rebanho da Assembléia de Deus?

O que nos diz a Palavra de Deus?

“Aquele pois que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado” (Tiago 4:17).

A Bíblia Viva registra este texto da seguinte maneira:

“Lembrem-se também de que, saber o que deve ser feito e não fazer, é pecado”.

(13) Como Cristão Sincero, Nascido de Novo, Qual Vai Ser a Minha Resposta ao Senhor?